sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Pagina da Time Off

Oi gente , não posso falar muito do projeto , mas aqui vai uma das paginas iniciais para dar um gostinho . A hstoria toda terá 70 paginas . deve estar pronta em junho de 2011. abs

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Produção de texto


Um texto desenvolvido para o trabalho de estrutura de texto com minha turma de segundo ano . Queria dividir com vocês .

Um papo sobre texto

Escrito por Fernando Ribeiro Alves





Esta tarde, depois da aula, encontrei com meus amigos Ana e Gilberto para falarmos sobre o que aprendemos hoje na escola.

Ana, que é a mais sabida de nós três, foi a primeira a falar:

- Gente! Eu adorei a aula de hoje, pois eu estava doida para aprender como se escreve um texto.

Gilberto estava um pouco triste e falou com uma voz bem fraquinha:

- Nossa! Eu não entendi nada. Este negócio de parágrafo, margem, dois pontos e travessão. Muito complicado. Acho que vou acabar reprovando.

Eu que tinha entendido só um pouco mexi a cabeça concordando com o Gilberto. Eu também estava com medo de acabar reprovando em português, pois tinha entendido muito pouco deste conteúdo.

Mas a Ana toda alegre tratou de falar com firmeza:

- Que papo estranho é este gente? Eu posso ajudar vocês numa boa.

Gilberto então disse feliz:

- Sério? Nossa Ana! Você é uma amigona mesmo.

Ana então levou a gente para sua casa e sentamos em uma mesa que fica em sua cozinha. A mãe dela trouxe para a gente algumas folhas de papel e alguns biscoitos com leite que estavam uma delícia. Ana, afoita que só ela, pegou uma folha e um lápis e começou a falar:

- Gente, primeiro vamos entender o que é parágrafo.

- Ai! Isso é complicado demais -Disse Gilberto enquanto comia um biscoito.

- Não é não, Gilberto. O parágrafo serve para organizar as idéias dentro do texto, sem ele a gente não ia entender nada. Um texto tem que ter um inicio, ou seja, onde a história começa, geralmente a gente apresenta nossos personagens, falando seus nomes, como eles são e o lugar onde eles estão. Você também pode falar quando as coisas estão acontecendo. Se é de dia, de noite, se é uma tarde e por aí vai.

Eu então disse rapidinho:

- Esta parte eu entendi. O meio serve para você falar o que está acontecendo na história. É a parte mais divertida do texto, pois tudo de legal acontece ali.

- Isso mesmo – Disse Ana – Já o final serve para você fechar a história de forma que não fique nada sem ser explicado. Ta entendendo agora, Gilberto?

Gilberto então olhou com um sorriso para Ana e disse:

- Então é por isso que o texto deve ter pelo menos três parágrafos. Um para o começo, outro para o meio e outro para o final. Agora eu entendi.

Ana pegando um biscoito ainda completou:

- Exatamente Gilberto. Mas você pode usar mais de três parágrafos se você quiser, o que não pode é usar menos de três.

- Nossa Ana, eu e o Gilberto temos sorte de ter uma amiga como você. Mas você poderia explicar para a gente o que são margens, dois pontos e travessão?

- Mas é claro. Olha bem. As margens servem para organizar o texto de maneira que ele fique agradável para quem for ler, por isso é importante usar a linha toda e respeitar os parágrafos com aquele espaço de três dedos que o professor ensinou.

Gilberto então deu um sorriso dizendo:

- Então era pra isso? Nossa, agora eu entendi! É para ficar mais bonito o texto . Por isso que quando o professor escreve as histórias para a gente copiar fica tão bonitinho no quadro, mas fica feio no meu caderno. Eu não usava as margens e nem os três dedinhos nos parágrafos. Pois a partir de hoje vou usar e tenho certeza que vai ficar lindo.

Eu dei um tapinha no braço de Gilberto e disse sorrindo:

- Também não exagera né, Gilberto, tua letra é feia que só, tem que trabalhar um pouco de caligrafia.

- Isso é verdade Gilberto.

Todos nós começamos a rir. Mas aí Ana continuou :

- Agora o travessão serve para colocar a fala dos personagens da história. Se a gente não usar fica tudo misturado e aí não saberemos quem está falando naquela hora, se é o personagem, narrador ou outro personagem. A gente usa os dois pontos para dizer a quem vai ler, que agora vai ter uma fala, por isso usamos o travessão. O travessão é como um balão nas histórias em quadrinhos.

Gilberto então segurou o braço de Ana ,olhou bem dentro de seus olhos, e disse:

- Você é muito inteligente sabia?

Ana ficou toda vermelha, afinal o Gilberto era o menino mais gatinho da sala e ela tinha uma quedinha por ele.

Mas então a mãe de Ana disse lá da sala que estava na hora de Ana ir para a igreja. Ela se despediu de todos e fomos embora para nossas casas com a certeza de que agora faríamos textos muito mais bonitos.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009



Escrito por Fernando Ribeiro Alves

Esta saga que agora vou contar
É coisa difícil de se ver
Vai parecer duro de acreditar
Mas em mim vocês têm que crer
Num lobo, que de medo, vi amargar
por três porcos não poder comer.



Para quebrar aquele triste sofrimento
O pobre de sua toca saiu
Foi buscar aquilo que é alimento
Dando preferência a um pernil
Pois aquilo daria acalento
Ao estômago que gritava vazio.


Pela floresta vinha desengonçado
Cantando uma música animada
Num assobio torto e desafinado
Mas para ele,muito refinado
Procurando algo do seu agrado
Naquela vegetação esmeralda


Do mato saiu assombrado,
Na qual ele nem ligou,
Um coelho assustado
Que, para ele tremendo olhou,
Achando que viraria ensopado
Daquele que o encontrou.


Mas aquele coelho fino,
Que na frente dele estava,
não enganaria seu intestino
pela fome que passava.
Continuou seu destino
Deixando o coelho que ali desmaiava.

O que ele queria tinha que ser grande!
Sua fome era uma emergência!
Comer algo tão sem graça
Seria uma demência.
Somente um porco bem gordo
Mataria sua carência.



Com rapidez foi até o pé de uma colina
Onde sabia que lá morava
Três porquinhos bem gordinhos
Do jeitinho que gostava
Tirou do bolso um garfo e uma faca,
Pois sabia que hoje jantava.


Mas quando se pôs a subir
Algo a atenção lhe chamou
Era uma coruja velha, em um galho
Que com jeito de doutor lhe falou:
-Cuidado com a novidade, seu lobo.
Depois disso se calou.


-Que novidade é essa?
Perguntou o lobo com descrença
-Tá querendo me enganar, sua olhuda?
-Não, se tem medo da doença.
Respondeu a ave nada bicuda
Com olhos de veemência.


O lobo que era, mais cismado que mau,
Decidiu então, que era bom ouvir,
A história da velha coruja
Antes da colina subir.
Mas avisando, que se for alguma marmota,
Era bom a penosa sumir.






-Pois lhe digo com tristeza,
Que nestas bandas chegou
Uma doença tão triste
Que muita vida enganou.
Tá matando grande e pequeno
E nem velho perdoou.



-Que diacho de doença é essa ?
Disse o lobo preocupado.
-Que vitima tanto assim
Sem preconceito ou rogado?
-Já estou perdendo até a fome
Pois isso me deixou preocupado.


-Essa novidade triste
Vem daqueles que quer comer.
Lhe digo para ter cuidado
Para não se arrepender,
Pois a doença que te falo
Vem dos porcos, podes crer .



Nisso, aos cantos, saindo da floresta
Vêm os três porquinhos caminhando.
A coruja, num susto, bate suas asas
E cantando com medo saiu voando
O lobo fica sem entender
Até vê os suínos cantando.


As pernas tremendo e os dentes batendo
-E agora .. o que fazer?
O medo estava dos dois lados,
Pois os porcos também estavam a tremer.
Mas o lobo, mais medroso, correu dali.
Deixando os porcos sem nada entender.






Em casa, e ainda com fome,
Um jornal o lobo pôs-se a ler.
E viu que a verdade estava lá
Bastava com cuidado ver
O que a coruja disse era meia verdade
E agora podia entender.


Apesar do nome gripe suína
Não era a carne que gripava
Tinha que ter higiene e cuidado,
Pois sem isso se pegava
Uma gripe tão forte
Que sem cuidado - matava.




Dor de garganta e em todo corpo
Era o que devia sentir
Somado a febre alta
E com esta lista, depois de conferir
É hora de sair de casa e correr para o medico.
Para que remediar, se pode prevenir?!


Sabendo agora, com certeza,
Como tal doença não se pegar,
O lobo saiu pela porta
Querendo agora jantar,
Mas antes deixou todos os temperos prontos,
Para quando retornar...


Ha! Ha! Ha! Ha! Ha!













Três porquinhos no alto da colina
Ele agora iria buscar
E que não apareça nem chapeuzinho ou coelhinho
Que ele não iria perdoar
Queria comer seus porquinhos hoje
Nem que tivesse que muito soprar



Não tinha mais nenhum medo no peito
Pois agora alem de mau era prevenido
Colocou uma mascara no focinho dentudo
Mas não porque era tímido
Esta também com as patas bem limpas
E os olhos tinindo


E pela estrada a fora foi cantando
Não vendo a hora de chegar
Dando pulos de alegria
Pois porquinhos ele iria jantar
Com cebola e cheiro verde
Ele iria preparar .


******


E assim termina esta saga
Sei que parece difícil de acreditar
Mas eu estava lá ,e tudo posso afirmar
Que este lobo aprendeu de bom jeito
Que o correto é se informar
Antes de ter medo de tudo
E ficar sem se alimentar .

FIM